Entre silêncio e pigmento

Depois do barulho, fica o silêncio do ateliê.

“Há momentos em que o silêncio é a única forma de trabalhar.” — HMad

Já há algum tempo que não escrevia por aqui. Mea culpa.
Mas às vezes o ateliê fala mais alto — e o blog, coitado, tem de esperar a sua vez na fila.

O trabalho para as exposições acabou por se multiplicar: uma em novembro, outra em dezembro.
Duas frentes, dois ritmos, e o mesmo par de mãos a tentar dar conta do recado.

Entre telas, cor e café frio, o tempo simplesmente evaporou-se.
Mas é bom sinal: significa que a matéria ganhou vida, que o silêncio serviu para criar.

👉 Conclusão de café: não estive ausente — estive ocupado a preparar o barulho certo.

Próximo
Próximo

A Evolução da Escultura: Do Barro Ancestral às Instalações Contemporâneas