Fragmentos frescos: primeiras pistas da próxima exposição
Um fragmento direto do ateliê: cor, textura e as primeiras pistas da exposição de Dezembro.
“Pinto como respiro.” — Pablo Picasso
Introdução
Sexta-feira pede revelações. Não todas, claro — artista que se preze sabe que o suspense também é matéria-prima. Então, aqui fica: a primeira dentada visual do que aí vem na próxima exposição.
O detalhe que conta uma história
Na foto vês a mão, a tinta fresca, a espátula a rasgar a tela. Não é pose, é processo. E se mostra só um canto, é porque a obra inteira ainda não pode sair do ateliê. O segredo também pinta.
As primeiras telas
Estão a nascer em camadas grossas, quase escultóricas. Verdes que lembram selva, laranjas que piscam olho ao fogo. Textura a pedir que passes o dedo (não, não podes). É o lado físico da pintura — gesto, corpo, suor — que às vezes esqueces quando olhas só para o quadro pendurado.
Porquê mostrar agora?
Porque a exposição já respira, e tu mereces um cheirinho. É como abrir a panela antes da sopa estar pronta: sabes que ainda falta, mas não resistes a espreitar.
Fecho
👉 Moral artística da novela: este é só o primeiro fragmento. Até Dezembro, o blog vai largando pistas frescas…