5 artistas contemporâneos que reinventaram o uso da cor

 Cinco artistas contemporâneos que transformaram a cor em linguagem, experiência e atitude.

Tubos de tinta em revolta cromática.

“A cor é o lugar onde o nosso cérebro e o universo se encontram.” — Paul Klee

Toda a gente fala de Van Gogh, Matisse e Rothko quando o tema é cor. Mas e os artistas de hoje? Não vivem na sombra: reinventam a cor como linguagem, experiência, até como provocação. Eis cinco nomes que devias ter na ponta da língua no próximo jantar artístico.

Olafur Eliasson
Não pinta, mas pinta com luz. As suas instalações transformam salas em pôres do sol artificiais e névoas coloridas. Para ele, a cor não é tinta: é ambiente.

Anish Kapoor
Se já viste aquele preto que engole o olhar (o famoso Vantablack, e a polémica à volta dele), sabes do que falo. Kapoor não usa cor como decoração, mas como poder absoluto.

Yayoi Kusama
Polka dots, infinitos espelhados e salas que parecem saídas de um delírio pop. Kusama transformou a cor em obsessão repetitiva — e nisso encontrou a sua liberdade.

Sean Scully
Parece “só” geometria, mas é poesia em blocos. As suas faixas de cor respiram, vibram, quase se movem. A abstração dele é quente, não clínica.

Cecily Brown
Pinta como quem mergulha no caos. As cores explodem, borram-se, misturam-se em gestos furiosos. É pintura que não pede licença para entrar.

👉 Em bom português: a cor nunca foi só estética — é também atitude. Estes cinco provam que ainda pode reinventar-se a cada geração.

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